Para nós o dia 4 de outubro pode não significar nada, mas para os romanos era um dia de celebração, pois ocorria o festival ao deus Baco, na mitologia romana ou Dionísio, na grega.
Baco era o deus do vinho e da alegria. Filho de Zeus e da princesa tebana Semele. É a única divindade que foi gerada por uma mortal. Hera ao descobrir que Zeus a traiu (novamente) arma uma cilada para a princesa. Fingindo ser uma ama de leite, convence Semele à por seu marido a prova. O deus, consciente do que iria acontecer, mostra sua verdadeira forma e a princesa vira pó por não suportar seu brilho. Tudo que pôde fazer foi tirar seu filho do ventre de sua mãe e o gerando em sua própria coxa.
Após seu nascimento, é entregue a sua tia e é criado junto com as ninfas e as dríades. Ao torna-se adulto, Sileno lhe transmitiu a arte do vinho. Com inveja, Juno o transforma em um louco e ele passa a vagar pelo mundo. Até encontrar a deusa Cibele que o cura e instrui nos rituais religiosos.
O deus Baco representa o lado inconsequente das pessoas, o lado que ignora os comportamentos normais. Dionisio se opõe a Apolo. Este é considerado a perfeição, aquele que segue a vida de maneira correta, seria quando estamos sóbrios. O Baco é o oposto, ele é livre e não se prende a moral.
Os cultos a esse deus sempre envolviam erotismo e orgias, os chamados bacanais. E foi em uma dessas celebrações que surgiu o teatro. Onde um homem diz “Eu sou Dionisio”, ou seja, personifica-o e assim nasce o teatro.
Leticia M.
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