Os números e a mitologia

Hoje é o tão comentado 11/11/11. Algumas pessoas têm uma certa paranoia com o número 11, porque muitas tragédias acontecem nesse dia, como é o caso do 11 de setembro e o terremoto que ocorreu no Japão no dia 11 de março deste ano. Além desse número, outro que é bastante temido é o 13, por ser conhecido por trazer azar, desgraça, malefícios etc. No Japão, as pessoas temem o número 4 tanto quanto o 13 é temido no Ocidente, para os japoneses o 4 é o número da morte. Outro que é bastante comentando é o 7, que é considerado o número da perfeição, tudo que acontece de divino envolve este número: 7 dias da criação, 7 virtudes humanas, 7 cores do arco-íris, 7 notas musicais, 7 chakras, 7 grupos de vértebras entre outras coisas. 
Os números têm significado e se relacionam com muitas coisas, dentre elas os mitos. 

Número 0 - Caos
O espaço aberto, o vácuo de onde se originou Gaya, Érebo e Nyx. O Caos tem uma ligação óbvia com o zero, já que ambos representam a origem, o inicio. 

Número 1 - Hélio
Personificação do sol. Quando o dia raia, guia seu carro de fogo pelo mundo até o anoitecer.

Número 2 - Selene
Irmã de Hélio. É a personificação da lua. Conhecida pelo seu líbido insaciável e pelo seu carro de prata que é puxado por dois cavalos.

Número 3 - Iris
Mensageira de Zeus e Hera, viaja na velocidade do vento, sua função como comunicadora evidencia a relação com número 3. Também é  a deusa do arco-iris, formado pelo encontro do sol e da chuva.

Número 4 - Deméter
Deusa da colheita, está relacionada ao número 4, que tem como elemento a Terra. Como foi dito em postagens anteriores, Deméter sorri quando está com sua filha, trazendo alegria ao mundo, mas quando esta volta ao submundo, a deusa se entristece causando o inverno.

Número 5 - Eros
Deus do amor, provoca o desejo e a atração sexual das pessoas. Surgiu do Caos e é extremamente instintivo.

Número 6 - Hera
Irmã e mulher de Zeus. Extremamente ciumenta, possessiva e passional. Protetora do casamento, se relaciona com o número 6, que preza a base familiar.

Número 7 - Zeus
Principal deus da mitologia grega. Liga-se ao 7 pela suprema inteligência, os cultos, a reverência.

Número 8 - Plutus
Personifica a riqueza e a prosperidade do número 8. Representa a justiça cega (Plutus foi cegado por Zeus), devido a isso, apesar de ser rico não via o valor das coisas.

Número 9 - Dionísio
Representa os prazeres, a alegria e os excessos que são encontrados no número 9.

Número 11 - Urano
Um deus muito importante, mas que não era muito adorado pelos gregos, assim como acontece com o número 11, que é pouco reconhecido, devido sua natureza vanguardista. As proles de Urano eram monstruosas, o que as vezes se mostra de maneira errada no número 11, devido a linguagem peculiar o que acaba gerando confusão. Mas,tem um papel imprescindível de abrir novos caminhos.

Número 22 - Aristeu
Esse número tem como característica a multiplicidade, agilidade, popularidade, espiritualidade encaixando-se perfeitamente com o mito de Aristeu - imortal, conhecedor da arte da profecia e da cura, protegia a caça, cultivava azeitonas e guiava o rebanho. A viagens por terra, os poderes de cura e visão relacionam-se perfeitamente com o número 22.

Leticia M.

Medeia, vítima do amor

            Bom, voltando um pouco ao espírito de Grécia Antiga, vamos falar de um caso peculiar da literatura da época, uma mulher que pareceu ultrapassar a barreira do humano: Medeia.
            Uma das figuras mais admiradas, e às vezes condenada, por toda a história, talvez tenha sido Medeia. Conhecida por seus atos imprevisíveis e impulsivos, a mulher conseguiu atrair a atenção do mundo, mas para os que não sabem da história, se preparem.
Medeia
            Medeia vivia em uma ilha distante da Grécia, quando recebe a visita distante de Jasão, e se apaixona perdidamente por ele, e por esse mesmo homem, faz coisas inimagináveis, como matar seu próprio irmão para poder viver com seu amado, ou ainda fazer as filhas de um inimigo de Jasão matarem o próprio pai. Mas por um ato de amor, ela concebe dois filhos, e foram, por um momento, felizes. Mas Jasão, cego pela ganância e cobiça, abandona tudo que tinha até então construído com Medeia, e a deixa para se casar com a filha de um rei. Medeia, cega pelo amor que a fizera de fantoche, se deixa novamente levar pelo impulso, e talvez se deva à esse momento toda a sua fama, ela mata os filhos em sinal de vingança, além de atear fogo na futura nova esposa de Jasão e na cidade inteira enquanto plana sobre o lugar e apenas observa a desgraça causada.
            Pode até parecer absurdo, mas existem casos reais onde pessoas fizeram coisas parecidas. Tomemos como exemplo o horrível caso da americana de Theresa Riggi, de 47 anos, que após um telefonema com o ex-marido, que havia negado a guarda dos filhos a ela. A mulher disse que após a recusa, ela disse ao pai das crianças que dissesse adeus à elas. Após o telefonema, os vizinhos escutaram vários gritos de crianças vindos do apartamento, e quando a polícia chegou, foi constatado que após matar cada um de seus filhos à facadas, Theresa tentou cometer suicídio. Qualquer semelhança com a tragédia de Medeia não é apenas mera coincidência.

Kevin A.

Nix, a personificação da noite

Nix

Filha de Caos e esposa e irmã de Érebo – a escuridão, Nix foi, junto com seu marido, uma das primeiras criaturas a existir e aquela que deu origem a grande parte das divindades gregas. Nix era a deusa grega que personificava a noite; deusa dos segredos e mistérios noturnos, era a padroeira das bruxas e feiticeiras, que acreditavam que ela era responsável pelas ervas mágicas que brotavam da terra.
Além disso, como senhora da vida e da morte, ela conhecia os segredos da vida tantos dos humanos, quanto dos deuses, já que possuía a chave da imortalidade destes, tendo a capacidade de tornar um deus mortal, o que ocasionava no crescente temor e respeito dos deuses por ela, inclusive do próprio Zeus.
Beleza da Noite ou Rainha das Trevas?
Assim como a própria noite, Nix era vista ora boa, ora má. Ora como uma deusa boa, símbolo da beleza noturna; ora como a dama do terror noturno, cruel e capacitada em maldições. Sendo também considerada a deusa da morte e rainha das trevas, com incríveis e perigosos dons proféticos.
No entanto, apesar de todo o temor tanto dos homens, quando dos deuses por ela; dela ter sido a mãe de terríveis males, habitantes do mundo subterrâneo, cujos poderes nem pelos deuses poderiam ser contidos e por deter a reponsabilidade por tudo o que causa dor em nosso mundo; foi justamente Nix que criou a luz, com Éter e Hemera, formando com eles, o ciclo diário do dia.








Camila. H

Atlântida

Ilha de Atlântida

         Uma das civilizações mais interessantes que talvez tenha existido foi a Atlântida, que segundo lendas, tinha uma sociedade invejavelmente organizada, sem desigualdade extrema como a nossa, além de terem desenvolvido medicina avançada, com direito à transplantes de órgãos e pesquisas sobre o comportamento do cérebro; tudo isso sem contar sua tecnologia extremamente desenvolvida, tendo “precursores” dos atuais equipamentos eletrônicos.  
         Um de seus relatores foi Platão, que relatava que havia um continente por volta de 9600 a.C., como um povo com as características descritas acima. O filósofo dizia que o continente ficava entre o pilares de Héracles.
Atlântida submersa por Júlio Verne
         Uma das lendas sobre seu surgimento diz que no centro do continente havia uma órfã, Clito, e que Poseidon se apaixonou por ela, e que para poder viver com sua amada, ergueu muralhas de água e fossos d’água em volta de onde morava, e assim viveram por muitos anos. Dessa relação nasceram cinco pares de gêmeos; o mais velho, Atlas, dividiu o continente em dez círculos, então Poseidon dá à Atlas a supremacia do território. Dizia-se que o oricalco, um metal brilhante, era a fonte de energia da cidade.
         Platão também explica, em seu conto "Timão", traduzido do latim, que a civilização teve seu fim após ter tentado dominar os atenienses, e tiveram seu fim em apenas uma noite, agora, a causa de sua destruição é muito controversa. Alguns estudiosos defendem que os atlantes foram destruídos por um cometa ou de outros corpos que se chocaram com a Terra, ou então que foram dizimados pelos atenienses, ou pelos líbios, ou ainda que como os atlantes eram mais evoluídos que os demais povos da época, e ao prever sua destruição, migraram para a África, sendo os egípcios seus descendentes.
         Outros estudiosos também defendem teses sobre a veracidade do povo, dizendo até que a Atlântida não foi nada mais que a Antártida antes de seu período glacial, que também foi deslocada para o pólo sul do planeta. Ou ainda uma teoria ainda mais polêmica, proposta pelo cientista Ezra Floid, diz que o formato circular do continente descrito por Platão se tratava de uma gigantesca nave espacial, um disco-voador movido a hidrogênio, já citada em outras civilizações como a ilha voadora.
         Na cultura popular contemporânea, este é um mito muito bem explorado, por todos os meios possíveis, como livros, filmes, histórias em quadrinhos. Algumas das obras que citam o continente perdido, o relacionam com outros mistérios não resolvidos, como o Triângulo das Bermudas, no qual houve mais de 8000 casos de desaparecimentos não explicados, ou ainda com extra-terrestres. Até a Disney entrou nesse espírito, e lançou a animação “Atlantis, O Continente Perdido”, mas outros autores, como Júlio Verne e outros também aproveitam essa incógnita, como o romance Vinte Mil Léguas Submarinas, onde um de seus personagens visita as ruínas do continente.

Kevin A.


O deus Baco

Para nós o dia 4 de outubro pode não significar nada, mas para os romanos era um dia de celebração, pois ocorria o festival ao deus Baco, na mitologia romana ou Dionísio, na grega.
Baco era o deus do vinho e da alegria. Filho de Zeus e da princesa tebana Semele. É a única divindade que foi gerada por uma mortal. Hera ao descobrir que Zeus a traiu (novamente) arma uma cilada para a princesa. Fingindo ser uma ama de leite, convence Semele à por seu marido a prova. O deus, consciente do que iria acontecer, mostra sua verdadeira forma e a princesa vira pó por não suportar seu brilho. Tudo que pôde fazer foi tirar seu filho do ventre de sua mãe e o gerando em sua própria coxa.
Após seu nascimento, é entregue a sua tia e é criado junto com as ninfas e as dríades. Ao torna-se adulto, Sileno lhe transmitiu a arte do vinho. Com inveja, Juno o transforma em um louco e ele passa a vagar pelo mundo. Até encontrar a deusa Cibele que o cura e instrui nos rituais religiosos.
O deus Baco representa o lado inconsequente das pessoas, o lado que ignora os comportamentos normais. Dionisio se opõe a Apolo. Este é considerado a perfeição, aquele que segue a vida de maneira correta, seria quando estamos sóbrios. O Baco é o oposto, ele é livre e não se prende a moral.
Os cultos a esse deus sempre envolviam erotismo e orgias, os chamados bacanais. E foi em uma dessas celebrações que surgiu o teatro. Onde um homem diz “Eu sou Dionisio”, ou seja, personifica-o e assim nasce o teatro.

Leticia M.

Kappa



                 O Kappa é a criatura mitológica mais conhecida no Japão. Com o tamanho de uma criança de 10 anos, cara de macaco, corpo e casco nas costas semelhantes ao de uma tartaruga, membros escamosos, pés e mãos com membranas, cor esverdeada e o topo da cabeça com a forma de uma tigela, sua existência é registrada em livros científicos no Período Edo, principalmente no livro Suikokouryaku, escrito por Toan Koga, e é influência da mitologia shintoísta, mais especificamente dos Sujins, seres que pode ser encontrados em meio à água, como cobras, peixes, tartarugas e o próprio Kappa.
Para nos refrescarmos um pouco do calor incômodo que há quase uma semana vem atrapalhando nossas tarefas diárias, vamos falar sobre uma criatura, que, vivendo no Reino das Águas e retirando sua força vital dela, precisa, assim como nós, da água para sobreviver. Vamos falar sobre o Kappa.

Kappa

                O formato característico da sua cabeça é usado para o armazenamento de água quando em superfície terrestre, assim o líquido fica em sua cabeça e ele consegue, retirando a força vital do fluído, permanecer em terra. De forma, que um dos modos de se proteger das criaturas é fazer o cumprimento formal japonês, inclinar seu corpo abaixando seu tronco e sua cabeça, fazendo o Kappa sentir-se forçado a retribuir do mesmo modo, derrubando a água e sendo obrigado a retornar ao lago ou rio em que vive.

Kappamaki

                Outro jeito de proteger-se dos atos maliciosos do Kappa é escrever o nome de seus parentes e o seu em pepinos e jogar em um rio ou lago infestado pelas criaturas. O pepino é um dos alimentos mais apreciados pelos seres – tanto que o sushi feito por ele é chamado de kappamaki, em homenagem ao ser mitológico –, assim quando ele aceitar o vegetal, estará abrindo mão de atacar a pessoa cujo nome está nele. Muitos pais escreviam o nome de seus filhos, um ótimo jeito de se protegê-los, considerando que crianças humanas são outro alimento que agrada os Kappas, perdendo apenas do pepino.
                Normalmente, podem ser perigosos, já que se alimentam do sangue e das entranhas retiradas pelo ânus dos seres humanos; mas também podem ser úteis aos homens, principalmente com aqueles que os capturam ou com os quais estabeleceram uma dívida, já que o decoro faz com que as criaturas nunca quebrem suas palavras, ajudando em irrigações e nos entregando diversos dos seus conhecimentos da medicina, sendo que muitas lendas atribuem a eles a descoberta do formato ósseo do ser humano.
                Um exemplo dessas ações benevolentes e de grande utilidade é o que ocorreu em Tokyo, entre Ueno e Asakusa, quando um Kappa do Rio Sumida ajudou os moradores do lugar a cavar uma fossa de drenagem, para cumprir a tarefa que a bacia em que a região se encontrava não podia realizar, por ser de baixa drenagem. Nesse mesmo lugar, hoje, há um templo dedicado aos Kappas, assim como existem em vários lugares pelo Japão, apesar de ainda haver o temor por eles, exemplificado no fato de ainda haver placas em rios e lagos, alertando sobre o perigo das criaturas que possivelmente viveriam ali.
                Como dito anteriormente, são um dos seres mitológicos mais populares no Japão, sendo que até hoje são feitas produções de diferentes proporções relacionadas aos Kappas. Animes, filmes, novelas ou livros referentes as criaturas são bastante encontrados no Japão, de modo que a nação nipônica dificilmente abandonará esta parte de sua cultura.

Kappa no Kai Kata - Anime cuja história se baseia na compra de um Kappa e no treinamento dele.

Camila. H.


Dragões

Bom, uma das formas caracterizar uma cultura é com símbolos, e um dos mais usados pelas culturas mais famosas são as criaturas místicas, e uma que aparece bastante e, todas as culturas tradicionais, e até mesmo na cultura moderna, é o dragão. Os dragões são fonte de inspiração para tudo que se possa imaginar, como arte, filmes e histórias, alguns até Best-sellers.
Dragão Vermelho
                Os dragões são criaturas fascinantes, em sua aparência são representados em uma espécie de mistura entre a família dos répteis e sáurios, uma cabeça ornada com uma crista, poderosos chifres, uma cauda, e o corpo coberto de uma pele escamosa e cheia de esporas. Se diz que seu hálito é um veneno mortal, assim como seu sangue. Dizem que são os guardiões da natureza, por isso vivem nos lugares mais isolados.
                No ocidente, essas criaturas começaram a ganhar fama em escrituras judaicas e gragas. E na Europa, havia várias lendas sobre répteis gigantes de “respiração pestilenta” e cuspidores de fogo. Nas histórias, os dragões eram seres cruéis, que raptavam as donzelas e as devoravam, ou então narravam os valentes cavaleiros que lutavam contra as feras e sempre acabavam mortos, que criavam as imagens de heróis. O mais famoso herói que salvou sua donzela foi São Jorge, que também representa a superioridade cristã sobre o mal.
                Já no leste da Europa, esses seres representam as sociedades secretas ocultistas, porque um dos significados dos dragões são da sabedoria. Um dos mais famosos membros dessas organizações, Drácula, recebeu seu apelido porque o seu significado é algo nada sugestivo: “Dragão”.
                Agora no Oriente, diferente dos outros lugares, os dragões não eram necessariamente perversos, e são figuras de destaque principalmente na China, sendo até o foco de festas folclóricas. Segundo eles, esses gigantes vagam pelos seus, pelas águas e pelas entranhas da terra, e há até uma hierarquia entre os dragões. Também são consideradas as criaturas que formaram os outros animais, junto com os unicórnios e as tartarugas. Os dragões também podem ser protetores dos céus, controladores do clima e também dos rios e joias.  E segundo sua cor, têm um significado diferente: os azuis são os agúrios do verão, os vermelhos são as feras que causam os desastres naturais, e os amarelos são os mais superiores, apenas aparecem caso houvesse alguma perfeição.
Plesiossauro
                Essas criaturas fascinantes são inspiração para várias pesquisas de historiadores, que tentam provar a sua existência. Segundo H.P. Blavatsky, um ancestral que pode explicar a existência das hidras e dragões é o plesiossauro, um réptil marinho parecido com um lagarto, além da descoberta do pterodátilo, mas nada que chegasse às descrições dos dragões. Mas foi em 1912 que achou-se que os dragões foram então revelados, quando os dragões de Komodo foram descobertos: lagartos que se assemelhavam às descrições da antiguidade, porém, não cuspiam fogo, e eram uma versão em miniatura dos gigantes. Vários estudiosos dizem que, é muita coincidência que o mesmo ideal de dragão foi passado por milênios, e mantido preservado, então os seres voadores realmente existiram, ou os povos antigos eram dotados de uma imaginação invejável. Não faltam exemplos, até mesmo na bíblia, que descreve o Leviathan, um monstro marinho que é uma adaptação dos dragões, além de pergaminhos antigos, descobertas arqueológicas, estudos a fundo. Apesar de tudo isso, a ciência ainda não admite a existência de tais criaturas em época alguma.
Leviathan
                Um fato interessante é que o fogo expelido por esses animais seria teoricamente possível, caso os seus pulmões fossem capazes de separar alguns dos gases que compõem o ar e se fossem de um material resistente ao calor. A faísca poderia ser obtida pela fricção de dois ossos, ou pela ingestão de minerais que reagissem quimicamente gerando o fogo. Alguns acreditam que a saliva dos dragões teria uma substância volátil que entrasse em combustão espontânea com o ar, como o fósforo branco.
                Então, por toda essa história, dá para perceber porque os contos que trabalham em cima disso estão dando tão certo, é uma história cheia de controvérsias, com muitos espaços em branco, que só precisam da criatividade de quem escreve. Alguns dos romances mais conhecidos e bem-sucedidos são a trilogia A Herança(Eragon, Eldest e Brisingr), outra trilogia, os Dragões de Éter, até Harry Potter usa os dragões como apoio em algumas partes da história. Alguns desenhos, como Dragon Ball Z, e até jogos, como Dragon Age.
Kevin A.